Fonte:http://creeksidelearning.com/halloween-science-experiments/
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Quando falamos em bruxas, logo imaginamos o caldeirão, as poções, as ervas, os ingredientes, e outros detalhes, como a varinha mágica, o chapéu, a vassoura que voa e aquela velha senhora de aparência malévola com uma verruga na ponta do nariz. Exageros e invenções fantasiosas a parte, o fato é que durante cerca de quatro séculos da idade média, milhares de pessoas foram mortas na Europa, em fogueiras ou simplesmente apedrejadas por serem acusadas da prática de bruxaria.
O que hoje virou uma brincadeira das festas de Halloween, já teve um fundo trágico de verdade na Europa média antiga. Aliás, essa festa teve origem Pagã na festa Celta dos mortos. Entre os acusados de bruxaria havia homens, mulheres, crianças, aristocratas, mas, sobretudo mulheres idosas.
Após o séc. XIV a igreja começou a considerar obra de Satã, qualquer manifestação relacionada à bruxaria, e qualquer ato deste tipo era uma heresia punida com a morte.
As acusações contra as bruxas eram diversas, dentre as quais diziam que elas promoviam rituais orgíacos, voavam com vassouras, matavam crianças e sempre que acontecia um desastre natural como uma grande safra perdida.
Em vários países da Europa a caça as bruxas ocorriam, mas em muitas aldeias da suíça, quase não sobrou uma mulher viva pra contar a história até cerca de 1650.
Há relatos que em 1699, na Escandinávia, 85 bruxas foram queimadas de uma só vez, numa fogueira, com base em acusações de pequenas crianças, que afirmaram ter visto as mesmas voando para um Sabá (Encontro de bruxas satânico). Impressionante não?
Muitas dessas mulheres acusadas de bruxaria eram na verdade herboristas competentes no uso de plantas usadas para curar doenças e diminuir dores. Algumas podiam até fornecer poções do amor, e havia aquelas que desfaziam e desfaziam feitiços, ou seja, ligadas a aspectos esotéricos.
O interessante é que muitas mulheres torturadas acabavam se dizendo bruxas e confessavam ter voado em suas vassouras. É claro, que sob torturas terríveis, as mulheres iriam afirmar qualquer coisa que pedissem. Mas algumas de fato acreditavam ter voado de verdade. E isso, é possível explicar nos dias de hoje perfeitamente.
Muitas dessas herboristas (bruxas) usavam em seus preparos medicamentosos, ervas que continham grandes quantidades de "alcalóides entorpecentes".
Segundo o folclore, as bruxas usavam freqüentemente sapos ou partes dele em suas poções. O fato, é que existe um componente no veneno do sapo Europeu, A molécula bufotoxina, que é um veneno muito poderoso, mas também em doses exatas e precisas é um medicamento restaurador das funções do coração.
As bruxas voavam realmente ou isso é mito?
Acontece que em seus ungüentos do vôo, as bruxas usavam óleos e pomadas extraídos de três plantas: A mandrágora, a beladona e o meimendro. Estas plantas contêm vários alcalóides dos quais destaco a hiosciamina (hoje conhecida como atropina) e a hioscina (escopa lamina).
Fonte:http://ubiratanpasim.blogspot.com.br/2014/10/halloween-e-quimica.html
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Extração de ouro de lixos eletrônicos através de processos
químicos:
Sistema aquoso bifásico
Nos últimos anos uma forte demanda de reciclagem de
produtos eletrônicos vem tomando espaço, devido aos benefícios que isso traz
para a natureza, uma vez que não é preciso devasta-la novamente para a retirada
de metais e matéria prima.
Com a reciclagem é possível produzir produtos eletrônicos
com matéria prima que já foi utilizada e retirada anteriormente. Isso também
gera empregos e ajuda na economia local. o Brasil gera 1,4 milhão de tonelada
de lixo eletrônico por ano e estima-se que de 70 T de lixo se pode extrair
cerca de 13 quilos de ouro, fora os outros metais que estão presentes em bem
maior quantidade.
Por isso se torna tão rentável a extração de metais do lixo
eletrônico e para isso se usa um processo químico chamado sistema aquoso
bifásico.
Ele basicamente consiste em: primeiramente o lixo
eletrônico que seja metálico deve ser triturada num moinho. Em seguida, deve
ser tratada em ácido clorídrico, que dissolve essa placa formando um líquido
colorido. Esse líquido tem quase 90% de água, basta acrescentar o polímero e o
sal, que o sistema se separa em duas fases. O ouro vai puro para a fase rica em
polímero e os outros elementos como o cobre, ferro, níquel, ficam na fase rica
em sal. Para esses metais que ficaram embaixo, basta preparar outro sistema
aquoso bifásico para cada um deles, trocando o polímero e o sal. Assim, se
consegue purificar todos os metais com muita eficiência.
Além da alta precisão
na extração dos metais, de acordo com os pesquisadores, o método é muito
simples de ser aplicado: “Não precisa ser químico ou outro especialista. Com
meia hora de treinamento, qualquer pessoa está preparada para aplicá-lo e sem
correr nenhum risco porque não é tóxico”.
Diferentemente de outros métodos de extração, o sistema aquoso bifásico
não causa nenhum dano à saúde. De acordo com os professores, é possível, por
exemplo, extrair ouro com hexano e água, mas para isso é preciso usar um
solvente altamente tóxico e exige toda uma formação por parte de quem vai
aplicar.
Fonte: “http://www.deq.ufv.br/area/noticia/54”
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